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sábado, 12 de setembro de 2015

Vilão da semana: Magneto

Olá grandes leitores, hoje não falaremos de heróis como é de costume, mas sim de um vilão: O grande Magneto.

Magneto ou Erik Magnus Lehnsherr é um vilão do "Universo Marvel" de nível de poder considerado como "quase ômega" por ter enormes poderes de manipulação de magnéticos que ultrapassam as leis da física, além de controlar qualquer tipo de metal, incluindo o Adamantium. Possui também um capacete que o protege contra ataques psiônicos. Então: vamos falar desse vilâo tão famoso..
Ainda criança, Erick e sua familia foram perseguidos por serem de origem judaica. Após ver todos seus familiares serem mortos, foi mandado para o campo de concentração de Auschwitz onde trabalhou como Sonderkommando (pessoa que trabalho em campo de concentração nazista). Lá ele também conheceu uma Romana chamada Magda, e os dois fugiram do campo de concentração durante uma revolta em 4 de Outubro de 1944. 

Com muita dificuldade, ele reconstruiu sua vida, teve uma filha com Magda, Anya, e passou a atender pelo nome "Magnus". Apesar de Magnus ser chantageado por um capataz a dar metade de seu salário para manter seu emprego, eles viviam tranquilamente em uma vila russa. Ao recusar-se a continuar a aceitar a chantagem, Magnus teve sua casa incendiada por esse mesmo capataz e não recebeu ajuda de nenhum vizinho. Após ver sua filha ser queimada viva, ele utilizou seus dons de controle do magnetismo para matar todos que estavam no local, revelando pela primeira vez, seus poderes mutantes publicamente. Chocada com a cena, Magda o abandona, sem que ele soubesse que ela estava grávida novamente. Ela andou até chegar à Montanha Wundagore, onde foi acolhida pelo Alto Evolucionário e, ajudada pela criatura Bova, teve seus dois filhos gêmeos bivitelinos: um menino igual ao pai e uma filha igual a mãe. Magda fugiu mesmo sem poder andar, deixando as crianças aos cuidados do Alto Evolucionário, que os repassou a Django Maximoff, um cigano que morava com numa tribo nas proximidades da montanha. Magnus também assume a identidade de Erik Lansherr.


Em um hospital em Israel, Magnus conheceu o Professor Charles Xavier. Os dois se tornaram aliados, com frequentes discussões sobre o rumo que os mutantes deviam ter. Após os dois resgatarem uma amiga (Gabrielle Haller) do Barão Strucker, Magnus se apoderou da reserva de ouro do barão e se separou de Charles por ter visões a respeito dos mutantes diferentes das dele, passando a assumir o nome de Magneto. 

Desde então, ele abandonou a crença na humanidade, passando a acreditar que, somente dominando-a os mutantes poderiam ter alguma chance de sobreviver. Magnus passa a atuar como terrorista, lutando a favor dos mutantes contra a humanidade.
Em sua primeira aparição pública como Magneto, ele entra em conflito com a primeira formação dos X-Men (também em sua primeira missão), ao tentar roubar mísseis nucleares americanos.


















Na tentativa de criar um império mutante, Magneto já liderou duas equipes para fazer frente aos X-Men: a Irmandade de Mutantes (à direita) e os Acólitos (à esquerda).

Com suas equipes, Magneto retomou sua idéias de domínio mundial, sendo o principal vilão de várias sagas, como: Guerra Magnética, onde ele obteve controle de toda energia eletromagnética do planeta, chantageando a ONU e exigindo que ele fosse declarado soberano de Genosha. Apesar da resistência dos X-Men e do sacrifício de Joseph (que morreu para que a energia eletromagnética da Terra não saísse de controle), Magneto obteve o que queria. Como soberano de Genosha, ele organizou um exército mutante, disposto a dominar a Terra sendo detido por Wolverine, que aparentemente o matou. Magneto porém, ressurgiu meses depois, se aliando novamente ao Professor Xavier. (eventos mostrados na saga Amanhecer Violento),

Os dois filhos que Magneto teve são os Mutantes: Wanda (a Feiticeira Escarlate) e Pietro Maximoff (o Mercúrio). Os dois já fizeram parte da Irmandade de Mutantes, mas posteriormente se regeneraram. Wanda fez parte de várias formações dos Vingadores e Pietro atuou junto de vários outros grupos, tendo inclusive ajudado e sido ajudado mais de uma vez pelo Quarteto Fantástico.

Poderes, Habilidades e Equipamentos


  • Magnetismo: Controle da energia magnética, gerando raios, campo de força, vôo e manipulando materiais ferrosos, incluindo o ferro do sangue e partículas de metal do ar.
  • Já mostrou ser capaz de praticamente tudo manipulando o eletromagnetismo.
  • Absorve eletricidade para carregar seu campo eletromagnético.
  • Resistência psíquica acima do comum
  • Dificilmente é detectado pelo Cérebro (Por ter ajudado a criar o primeiro Cérebro, ele sabe se esconder do programa)
  • Línguas: Alemão, Inglês, Russo
  • Líder nato, com discursos passionais e mobilizadores
  • Possui um elmo que dificulta ataques e leituras psíquicas; (algumas versões do capacete possuia chips que, aliado a seus poderes, lhe davam poderes telepáticos.)

E então, oque acharam do primeiro vilão do blog? Foi bom? Ruim? Mais ou Menos? Deixe seu comentário ou sugestão aqui abaixo. 

Por hje é só
Até a próxima pessoal
Vlw \*-*/

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Nerd Resenha #5: O Quinze [Com Spoilers]

Título: O Quinze
Autor: Rachel de Queiroz
Gênero: HQs, Graphic Novel
Editora: Ática
Edição: Ano 2012, 88 páginas


“Esta obra discorre sobre a grande seca de 1915, de que Rachel tanto ouviu falar. Conceição convence Mãe Nácia a partir. Vicente quer ficar, salvar o gado. Dona Maroca manda soltar o gado. Chico Bento vende as reses e parte com a família. Chegará à Amazônia? Não consegue as passagens e vai indo a pé. Um retirante em meio à seca. A fome e o cangaço. Este é um drama da terra.”



   Aproveitando a seca que está assolando esse blog (2 semanas sem postar nada), o "Nerd Resenha" de hoje é sobre a adaptação do livro "O Quinze", de Rachel de Queiroz para os quadrinhos.
    
A História

    A história se dividi em 2 planos, um deles focado no romance de Conceição (uma professora jovem e culta) e seu primo Vicente (um rude criador de gado); o outro Chico Bento e sua Família, um claro retrato dos retirantes.
    Conceição e Vicente são completamente diferentes, ela é uma jovem de 22 anos, que adora ler e é professora, ele um rude e persistente criador de gado. Apesar das diferenças o carinho parece ser recíproco, mas ambos não abrem mão de suas prioridades para viver um romance. Conceição se dedica ao trabalho voluntário no  campo dos retirantes e Vicente a salvar seu gado. Com tantas ocupações não sobra espaço para o amor.
    Chico Bento é um vaqueiro que cria gados para Dona Maroca, é casado com Cordulina, e tem 5 filhos. Com a seca, Dona Maroca manda que soltem os gados, que acabam morrendo de sede e fome, e Chico fica sem emprego. Então ele parte com sua família, com destino ao Norte para trabalhar na extração de borracha. Mas as coisas não acontecem como planejado; o governo cedia passagens aos retirantes, mas os esquemas de corrupção na distribuição delas obrigam Chico e sua família a partirem a pé. 
[Spoiler] Nessa jornada eles passam fome, e Chico perde alguns de seus filhos. Josias tomado pela fome come mandioca crua e morre envenenado, Pedro o mais velho foge com um comboio de cachaça, e o mais novo Manoel (Duquinha) é dado aos cuidados de Conceição, para ter uma vida melhor. [Spoiler]
    A história de Chico Bento é pra mim a melhor  parte do livro, seu final é incerto, incerto como a vida dos retirantes, com possibilidade de diversos finais.

    A Adaptação

    A Graphic novel lançada pela editora Ática foi adaptada pelo quadrinista Shiko (que fez roteiro e arte), e conta com: biografia da autora, informações sobre a seca de 1915, explicação de algumas expressões usadas, além do making of.
    É uma boa adaptação, tanto em roteiro quanto em arte. Shiko retrata o nordeste de forma triste, com poucas cores e cenários quase monocromáticos, o que combina muito com a história.
    O livro é a primeira e mais notória obra da autora, publicada em 1930, quando ela tinha vinte anos. O título faz referência à seca de 1915 e retrata a realidade do nordeste brasileiro, vivenciada pela própria Rachel, que em 1917, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro para fugir da seca no Ceará.



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